Quantos são os cariocas que sabem da existência de uma aldeia indígena em plena Grande Rio? Você sabia?... Pois é, quase ninguém sabe de algo de tanta importância para o nosso país, nossa história e valores.
A Aldeia Indígena Maracanã é situada, por assim dizer, no bairro Maracanã. Compreende em um grande casarão, um grande terreno de árvores frutíferas e as moradias dos índios, que são feitas de barro. Este casarão é datado de 1862, tendo abrigado em 1910 o Serviço de Proteção ao Índio, fundado pelo Marechal Rondon, além de ter sido o primeiro Museu do Índio da América Latina, fundado por Darcy Ribeiro, um dos mais importantes intelectuais brasileiros.
O local atrai pessoas de diversos países, como Alemanha, França, Itália, Estados Unidos, etc. Fora turistas do próprio Brasil.
"Os indígenas lutam para que o local abrigue a primeira Universidade Indígena do Brasil, de acordo com projeto desenvolvido na UERJ pelo primeiro cotista para esse grupo étnico." (Palavras de Afonso Apurinã).
Mas, e agora? Protestos já foram feitos, cartas já foram enviadas, petições já foram assinadas, mas não há nenhuma resposta para esse silêncio agoniante. O fato é que, esse local, que pertence aos índios, que tem toda a documentação correta, que abriga mais de 15 etnias, agora faz parte do projeto de privatização do Estádio do Maracanã. O plano é transformar o local em estacionamento para a próxima Copa das Federações. Conseguimos entregar uma carta ao secretário da FIFA, falamos com a FUNAI (a qual nunca se pronuncia) e índios de diversas tribos estão vindo para o Rio de Janeiro para proteger o patrimônio deles. De Cabral à Cabral, são 512 anos de genocídio. Até quando um país tão rico quanto o Brasil ficará mais uma vez cego e indiferente à tudo por causa do futebol?
Por que não investir na aldeia, melhorá-la, para que os estrangeiros que venham a copa, possam visitá-la? É isso que eles querem ver... Local para estacionar, se encontra!
A Aldeia Indígena Maracanã é situada, por assim dizer, no bairro Maracanã. Compreende em um grande casarão, um grande terreno de árvores frutíferas e as moradias dos índios, que são feitas de barro. Este casarão é datado de 1862, tendo abrigado em 1910 o Serviço de Proteção ao Índio, fundado pelo Marechal Rondon, além de ter sido o primeiro Museu do Índio da América Latina, fundado por Darcy Ribeiro, um dos mais importantes intelectuais brasileiros.
O local atrai pessoas de diversos países, como Alemanha, França, Itália, Estados Unidos, etc. Fora turistas do próprio Brasil.
"Os indígenas lutam para que o local abrigue a primeira Universidade Indígena do Brasil, de acordo com projeto desenvolvido na UERJ pelo primeiro cotista para esse grupo étnico." (Palavras de Afonso Apurinã).
Mas, e agora? Protestos já foram feitos, cartas já foram enviadas, petições já foram assinadas, mas não há nenhuma resposta para esse silêncio agoniante. O fato é que, esse local, que pertence aos índios, que tem toda a documentação correta, que abriga mais de 15 etnias, agora faz parte do projeto de privatização do Estádio do Maracanã. O plano é transformar o local em estacionamento para a próxima Copa das Federações. Conseguimos entregar uma carta ao secretário da FIFA, falamos com a FUNAI (a qual nunca se pronuncia) e índios de diversas tribos estão vindo para o Rio de Janeiro para proteger o patrimônio deles. De Cabral à Cabral, são 512 anos de genocídio. Até quando um país tão rico quanto o Brasil ficará mais uma vez cego e indiferente à tudo por causa do futebol?
Por que não investir na aldeia, melhorá-la, para que os estrangeiros que venham a copa, possam visitá-la? É isso que eles querem ver... Local para estacionar, se encontra!
Acho as petições um ótimo meio de fazer valer a opinião das pessoas. Só acho que se houvesse algum outro meio de continuar as obras sem tem que demolir o museu, o governador Sérgio Cabral já teria sugerido.
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