No inicio do mundo, a única fonte de calor era o sol. Os homens não podiam defender-se do frio e os alimentos eram comidos crus. Só Minarã, um estranho índio, conhecia os segredos do fogo e os guardava só para si. A cabana de Minarã, onde o fogo era guardado sempre aceso, era vigiada por sua filha Iaravi. Para descobrir o segredo do fogo, o guerreiro Fiietó transformou-se numa gralha branca e voou até a cabana de Minarã. Iaravi estava no rio banhando-se. A gralha caiu na água e deixou a correnteza levá-la para perto da jovem. Iaravi pegou a gralha, levou-a para dentro da cabana e colocou ao lado do fogo para que secasse. Quando as penas secaram, a gralha roubou um carvão em brasa e fugiu. Minarã perseguiu Fiietó mas não o encontrou pois ele se escondera numa caverna. Quando saiu do esconderijo, ainda como gralha, Fiietó voou até um pinheiro e, com a brasa, incendiou um ramo de sapé. Depois, voou na direção de sua aldeia, levando o ramo no bico. Como o ramo era pesado e o vento soprava aumentando sua chama, era difícil transportá-lo. Fieetó, então, decidiu arrastá-lo pelo mato e acabou provocando um grande incêndio. A floresta ardeu em chamas durante muitos dias. Vendo o incêndio, índios de todas as tribos foram buscar brasas e tições e levaram para suas casas que, desde então, passaram a ter suas próprias fogueiras sempre acesas.
Essa é uma lenda Kaingang
Essa é uma lenda Kaingang
Olá, Jhu!
ResponderExcluirTrabalho nas mídias sociais do lançamento do documentário Paralelo 10, de Silvio Da-Rin e gostaria de convidar o seu blog para participar de nossa campanha de lançamento.
O filme fala sobre os últimos índios livres do Brasil. Ele documenta o trabalho do sertanista José Carlos Meirelles, que criou a Frente de Proteção Etnoambiental do Rio Envira, no Acre, fronteira entre Brasil e Peru. Sem fazer contato, sua equipe demarcou terras para que os índios possam continuar a viver em liberdade na floresta, protegendo o meio ambiente.
Em 21 dias, a equipe subiu o rio Envira, identificou vestígios de acampamentos de islados e registrou reuniões de Meirelles e do antropólogo Txai Terri de Aquino com populações ribeirinhas. Esses encontros discutiam caminhos possíveis para uma convivência pacífica, depois que saques e outros conflitos envolvendo índios "brabos", com alguns casos de vítimas fatais, criaram instabilidade na região.
Você teria interesse em uma parceria com a gente para o lançamento do documentário?
Se tiver, por favor envie um e-mail para parelelo10filme@gmail.com
Aguardo seu contato!
Beijos
Interesse eu tenho sim, mas não consegui enviar e-mail para esse endereço acima.
ExcluirEssa imagem de fundo do blog é do Buraco das Araras (ou algo semelhante), certo? Lá no Mato Grosso do Sul.
ResponderExcluirÉ sim, Gustavo.
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